Primeira Igreja Batista em Nilópolis

NÃO SE DEIXE DOMINAR

Na última pastoral eu destaquei a importância do hospital e também ressaltei o valor da igreja, que além de atuar como um local de cura, age também como um lar. Pois bem, a semana passou e não é que eu precisei visitar um hospital! É claro que não foi uma visita de cortesia ou porque estava com saudades daquele ambiente, o motivo foi outro, inclusive tem nome e sobrenome: Miguel Rangel. Pela primeira vez o meu filho mais velho teve uma parte do seu corpo fraturada. Foi o dedo mindinho, porém, por menor que seja, nos tomou várias horas com liberações, consulta médica, exames e trânsito. Mas por que estou relatando isso para você? Porque algo que ocorreu enquanto eu distraia o meu filho mais novo no estacionamento do hospital, acendeu um alerta na minha mente. Em meio a muita correria e risos do Joaquim eu precisei parar para respirar e quando fiz isso percebi que no segundo andar do prédio existia uma grande varanda com várias longarinas, e nessas longarinas várias pessoas sentadas, talvez umas quinze. Fiquei um pouco envergonhado quando as percebi ali, mas logo a vergonha foi embora, pois apesar das brincadeiras e gargalhadas espontâneas e nada contidas do meu mais novo, ninguém estava olhando para o estacionamento, pois todos estavam fixados em seus aparelhos celulares. E isso não é um exagero retórico, realmente todos estavam imersos, cada um em seu “mundinho fechado”.

Não é de hoje que isso vem acontecendo! Se você anda de transporte público, já deve ter percebido que muitos fazem o mesmo, se isolam do ambiente externo se fechando para realidade que os cercam.
Eu não sou tão velho, mas também não sou tão novo, tanto é que eu presenciei a entrada dessa tecnologia. No início, pasmem os mais novos, o celular só servia para ligações, hoje equivale a nossa roupa do corpo, ou você nunca se sentiu nu quando percebeu ter saído de casa sem o seu smartphone? Até que ponto essas tecnologias nos abençoam e até que ponto começam interferir na nossa saúde emocional, na rotina da nossa casa, na criação dos nossos filhos e nas nossas interações sociais? Vejamos o que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre isso:
“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” 1 Coríntios 6:12

Seja honesto consigo mesmo, não tem ninguém olhando! Responda para si: A internet tem te dominado? Você poderia ser mais produtivo, ter mais interações reais e diálogos com seus filhos e cônjuge, se ficasse menos tempo na internet? Se a sua resposta for sim, por que não fazê-lo? Deus te chamou para ser protagonista na vida real e não um espectador digital, por isso, siga o conselho bíblico e NÃO SE DEIXE DOMINAR POR COISA ALGUMA!

Pr. Edgar Senna Rangel.