Como viver num mundo ansioso
A ansiedade pode ser compreendida como resposta natural do corpo humano. São reações que funcionam como mecanismo de defesa. Somos seres ansiosos. Vivemos numa sociedade ansiosa. Num contexto assim, vale-nos o pensamento do filósofo: “Conhece-te a ti mesmo.”, e eu acrescento: “analise sua ansiedade.”
Um comportamento que pode nos ajudar é a possibilidade de vivermos cada dia. Às vezes, trazemos para o presente um problema que imaginamos acontecer no futuro, sem nenhuma razão para acontecer. É justamente nesse momento que os sintomas da ansiedade se manifestam como resposta natural: tremores nas pernas, incapacidade de relaxar, medo que aconteça o pior, palpitação ou aceleração do coração, nervosismo e sensação de sufocação.
Esses sintomas ocorrem porque a ansiedade está ligada a duas partes do cérebro: a amígdala, que aciona o mecanismo de fuga quando percebemos o perigo; e o hipocampo, que raciocina o momento, trazendo tranquilidade quando o perigo não é real. Tratando-se de um motivo real ou imaginário, se não respondemos a racionalização do hipocampo, ficamos ansiosos.
Vivamos cada dia. E aqui vale ouvirmos o que disse o mestre dos mestres: “Não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará suas próprias inquietações. Basta para hoje os problemas deste dia” Mt. 6:34. Se o problema for real, pergunte a si mesmo: “O que posso fazer para resolvê-lo?” por certo a resposta virá.
Pastor Antonio Carlos de Lima