Boletim PIB Nilópolis

“A MÚSICA É FILHA DOS CÉUS”

Em uma das muitas citações de Martinho Lutero, aprendemos que: “A MÚSICA É FILHA DOS CÉUS E O HOMEM QUE VERDADEIRAMENTE A AMA NÃO PODE TER SENÃO BONS SENTIMENTOS”.

A música é filha dos céus. É algo que tem conotação eterna. A música de Deus é um agente poderoso do BEM. A sua eficiência nos aproxima da soberania divina e nos conduz à adoração verdadeira e inteligente. Não há como defini-la, é algo especial, que veio como presente, como dádiva dos céus, e nós como igreja do Senhor, precisamos entender melhor e nos conscientizar de que a música é uma arma espiritual em nossa luta cristã. Os seus benefícios são sempre favoráveis aos corações sensíveis. Sua força pode suscitar pensamentos, despertar simpatia e derrotar os inimigos do Senhor.

A música é na verdade, uma arma poderosa em nossas mãos e é bom lembrarmos-nos da história de Josafá, que está registrada no A.T no livro de II Crônicas 20: 14-23, quando a música foi usada como única arma para derrotar os inimigos do Senhor, que procuravam destruir o povo, o exército de Deus.

Nós, como povo eleito e músicos escolhidos por Deus para educar, instruir, incentivar e conscientizar as pessoas à verdadeira adoração, devemos lutar por esta causa tão sublime e juntos promover a harmonia, a ação e o bem. Através da música e de sua essência, nós podemos banir a tristeza e os maus pressentimentos, que destroem o ânimo e debilitam o esforço e a esperança do nosso povo.

Com amor e responsabilidade, devemos ministrar e cuidar desse presente tão significativo que Deus nos deu, para que assim, ele seja usado exclusivamente como instrumento de exaltação ao seu glorioso nome para todo o sempre, AMÉM.

M.M. Pr. Edvaldo Sousa

Boletim PIB Nilópolis

DEUS GLORIFICADO ATRAVÉS DA SUA CRIAÇÃO

“No princípio criou Deus os céus e a Terra. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas” (Gênesis 1.1-2b).

Deus, Criador de tudo o que existe, revela seu amor em cada elemento de sua obra. Observe.

• As águas puras, límpidas, essenciais à vida;
• As estrelas, no céu, contam da promessa do Pai que seu povo seria mais numeroso que as estrelas;
• As borboletas permitindo transformar-se para ganhar asas e levar cor, renovação e esperança;
• O leão, a força que não permite que o inimigo toque nos seus;
• As nuvens brancas simbolizando a proteção contra as queimaduras das adversidades;
• Ah! E as florestas! A demonstração da criatividade divina. Oferecem abrigo, alimento e beleza.

Deus coroou sua obra com o homem. O fez sua imagem e semelhança. Criou-o para cuidar da criação, mas por ganância, o homem polui as águas, produz nuvens tóxicas que encobrem as estrelas, caças borboletas e leões por esporte, derruba florestas.

O homem que não percebe a semelhança de Deus no irmão que vê com o coração ou escuta com as mãos; que suas pernas são rodas ou tem um cromossomo a mais; que fala diferente; que pensa mais devagar…
Esses homens se esquecem de que Deus é glorificado através da natureza e do próprio homem.

Mas, nós, a igreja de Cristo, filhos do Deus Altíssimo, somos chamados a fazer a diferença neste mundo de valores distorcidos. Somos ordenados a cuidar do outro e da criação. A ser e promover a diferença e o ombro que o mundo precisa.

Aline Assumpção de Abreu

Pastoral PIB Nilópolis

Habilidades Sociais

As habilidades sociais são importantes para que possamos interagir com o meio de convivência. Dentre tantas habilidades sociais, destaco a comunicação.
A comunicação é o contato entre nós, como nós, ninguém usa palavras. Os pássaros se entendem pelo canto, o canto é precioso no período do acasalamento, há animais que emitem gestos, principalmente para mesma espécie.

Desde criança usamos a comunicação para expor o que pensamos e sentimos, como alegria, tristeza, dor, desapontamento com outro.
A palavra comunicação deriva do latim, “communicare”, que nos remete a possibilidade de partilhar, participar, tornar comum. Em qualquer desses significados, há um sujeito que transmite a informação e outro que a recebe, o receptor que a interpreta.

No momento que passamos por turbulências na vida, como períodos depressivos, essa comunicação fica deficitária. O depressivo em estágio grave da doença, comunica-se no monossílabo.
Se alguém lhe pergunta qual é seu estado de saúde, há de responder, “bem”, ou “mal”, mas não alonga a conversa.
Isso ocorre por causa da “anedonia”, nome incomum, mas não difícil de entender.

Anedonia é a incapacidade total ou parcial de obter ou sentir prazer com determinadas atividades e experiências de vida. Numa compreensão mais light, diríamos que é a vontade de não fazer nada.

Quem nunca passou por isso? Somos humanos, quando alguém ficar no “sim”, “bem”, ou “não”, compreendamos seu momento. Como Jesus, temos que compreender as pessoas e ser um facilitador da cura. A mulher hemorrágica ele disse: “A tua fé te salvou; vai-te em paz – Lc. 8:48”. Ela saiu curada.

Pastor Antonio Carlos de Lima

Artigo PIBN

“NÃO SEJAIS PARTICIPANTES COM ELES”

Meus amados irmãos, nenhuma parte do Novo Testamento tem uma importância contemporânea maior do que a Epístola aos Efésios.
A sua importância como mensagem de Deus para a igreja moderna tem sido reconhecida tanto por eruditos protestantes como católicos romanos.
O apóstolo Paulo está se dirigindo aos seus leitores como filhos de Deus e seu povo escolhido. Ele está preocupado com a conduta da igreja. Preocupado com o comportamento daqueles que pertenciam às comunidades cristãs do mundo de sua época.

Acreditamos que se ele, Paulo estivesse vivendo conosco hoje; principalmente nesta época, nestes dias de tantas desumanidade, selvajaria, atrocidade, crueldade e programações indecorosas, indecentes, Ele estaria exortando intensamente o seu povo para que eles e nós não viéssemos perder os ideais éticos pelo fato de estarmos ouvindo e até mesmo apreciando, nos deleitando com os discursos artísticos que geralmente são promovidos pelos meios de comunicações, cuja proposta é nos atrair com os seus desfiles e alegorias ”deslumbrantes” que impressionam aqueles que não estejam firmes com Cristo”.
Meus amados; nós vivemos em um mundo ímpio. Onde as pressões de conformidade e solicitação para o mal são muito reais e precisam sofrer resistência. Daí a advertência do verso 6 “NINGÚEM VOS ENGANE” e a conclamação do verso 7 ressoa para os leitores de Paulo.” NÃO SEJAIS PARTICIPANTES COM ELES”.

Quando Paulo utiliza o verbo andar (andai), está dizendo que os cristãos devem mudar seu modo de pensar, sentir, agir e comportar-se, para que sejam condizentes com a posição que agora ocupam em Cristo (Rm 12:2). “E NÃO VOS CONFORMEIS A ESTE MUNDO, MAS TRANSFORMAI-VOS PELA RENOVAÇÃO DA VOSSA MENTE, PARA QUE EXPERIMENTEIS QUAL SEJA A BOA, AGRADÁVEL , E PERFEITA VONTADE DE DEUS”. 5:11 Não comuniqueis aqui implica não ter comunhão com as obras más de pessoas más, não participar da maldade delas. Condenai-as. Reprovamos as obras más quando as evitamos e fazemos com que os outros saibam como Deus se sente com relação a elas. 5:12,13- Em oculto: o versículo 12 proíbe veementemente os cristãos de cederem a preocupação moderna de examinar os ministérios sombrios de coisas malignas, como o ocultismo , o espiritismos, a astrologia e outras práticas satânicas (veja Dt. 18:9-22)
5:16- Remindo o tempo significa aproveitar bem o tempo e as oportunidades que Deus nos dá para servir-lhe. Cada um de nós tem um tempo limitado neste mundo, e Paulo exorta-nos a usar o máximo possível desse tempo, da melhor forma possível, para promover os objetivos de Cristo.

Eclesiastes 9:10 – “TUDO QUANTO TE VIER À MÃO PARA FAZER, FAZE-O CONFORME AS TUAS FORÇAS; PORQUE NO SEOL, NA SEPULTURA, PARA ONDE TU VAIS, NÃO HÁ OBRA, NEM PROJETO, NEM CONHECIMENTO, NEM SABEDORIA ALGUMA”. (A vida e o tempo são os dois maiores professores. A vida nos ensina a fazer bom uso do tempo enquanto o tempo nos ensina o valor da vida).

M.M. Pr. Edvaldo Sousa

JMN 2019

Multiplicar Discípulos

Talvez durante as campanhas em nossa igreja não tenhamos desenvolvido um tema tão contundente que nos remeta a uma responsabilidade espiritual de proporções tão impactantes e eternas – minha razão de viver, multiplicar. Quando faço essa afirmação, tiro o foco de mim e ponho na obra redentora do Cristo, que é eficaz. Jesus tinha como “sua comida fazer a vontade do Pai.” Se assim o faço, morro para o mundo e vivo para Deus.

O ciclo da vida humana se resume a nascer, crescer, reproduzir e morrer. No entanto, em Jo 12:24, Jesus, falando da sua morte, diz que “se o grão de trigo não cair na terra e não morrer, continuará ele só. Mas se morrer, dará muito fruto.” Nesse processo, a morte antecede a reprodução. Torno-me fértil e multiplico discípulos se me submeto ao processo de “morte” diária, como disse Paulo: “pois morrestes, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus.”

O imperativo diante da morte é darmos frutos, como Jo 15:16 diz, pois fomos escolhidos, nomeados e enviados ao mundo para darmos frutos a partir do poder de Deus em nós. O processo de multiplicação começa em mim, e não no outro, com senso de responsabilidade e expectativa de que Deus me torne fértil. Para eu multiplicar discípulos preciso criar, em mim, um ambiente adequado para a semente morrer e germinar. Também só multiplico discípulos à medida que a vida de Deus flui através da minha “morte”. Quando há muito de mim em mim mesmo e pouco do Cristo, percebo que não morri. Quando minhas emoções e meu “senso de justiça apurado” constantemente determinam minhas ações, percebo que ainda estou vivo. Preciso morrer! Por isso, Paulo insta com os colossenses que pensem nas coisas do alto, não nas que são daqui da terra, “porque morrestes, e a vossa vida está oculta com Cristo.” Nossa natureza terrena nos trai. “Mas, agora, abandonem todas estas coisas: ira, indignação, maldade, maledicência… Não mintam uns aos outros… mas revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou.” Disso depende a minha fertilidade.

Que a morte do Cristo nos inspire, pois assim como Jesus “atraiu a todos com sua morte”, Jo 12:32, que nossa morte e a nova vida nele permita que outros discípulos nasçam, a partir do seu poder operando em nós.

Min. José Carlos Dias de Freitas

Campanha JMN 2019

MULTIPLIQUE LÍDERES

A chave, dentro dos planos de Deus para chegar até os confins da terra com o Evangelho, é a formação de líderes e é isso que temos feito por todo o território brasileiro. No Sertão, neste ano, temos mais de 50 alunos no Programa de Formação Missionária e ainda centenas de radicais que atuam nas mais distantes comunidades sertanejas; por meio desse trabalho temos visto a multiplicação de discípulos de Cristo.

As radicais sertanejas, Joyce e Denise, através do Relacionamento Discipulador, evangelizaram Rute, na comunidade de Altaneira, em Juazeiro (BA). Por sua vez, Rute, usando o cartão alvo de oração, alcançou Maria do Rosário para Cristo. Esta evangelizou seu irmão Cosmo, que fora alcoólatra durante 30 anos, mas foi liberto pelo Evangelho.

Maria do Rosário não parou por aí e continuou pregando o Evangelho. Foi assim que seu filho, Sebastião, se rendeu à Cruz. Ele, que era envolvido com álcool e drogas, vivia num casamento destruído com Márcia, mas após conhecer o Evangelho experimentou a transformação em sua vida e casa, e ainda evangelizou sua esposa.

Márcia também resolveu dedicar sua vida para fazer o nome de Cristo conhecido e começou a falar de Jesus para sua filha Bruna e sua mãe Catarina, de 80 anos; ambas também se converteram. Mesmo com muita idade, Catarina compartilhou a boa-nova com seu companheiro, de 90 anos, com quem vive há 50 anos. Catarina e Durval entenderam que o casamento é um projeto de Deus e estão se preparando para casar sob a lei divina.

Sebastião e Márcia atualmente são líderes de um Pequeno Grupo Multiplicador em sua comunidade e ingressarão na próxima turma do programa Radical Brasil Serão; desse modo, continuam gerando cada vez mais discípulos. Essa era a estratégia de Paulo, durante suas viagens missionárias – capacitava novos líderes para que a igreja continuasse no seu crescente desenvolvimento e multiplicação.

Extraído da Revista Geral da Campanha de Missões Nacionais 2019
Página 17

Simpósio EDB 2019

IDENTIDADE CRISTÃ: EU TENHO?

Olá! Tudo bem? Quem é você? Quem sou eu?
De acordo com os relatos eu e você somos pessoas físicas, aquelas que são nascidas e não constituídas. Somos aproximadamente 8 bilhões de pessoas no mundo. E o que nos identifica é a nossa identidade.

Ao nascermos somos registrados, recebemos um nome e um pouquinho mais a frente adquirimos nosso Registro Geral ou simplesmente identidade, e nela vem impressa nossa foto e nossa digital. Essa digital é composta por um conjunto de características que nos difere uns dos outros, logo ela é única, o que faz de nós seres únicos e individuais.

É bem verdade que passamos a sermos reconhecidos por uma sociedade somente após a validação de nossa identidade, mas é bem verdade também que antes desta identidade física eu e você já éramos conhecidos, pois assim diz a Palavra em Jeremias 1.5: “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi; antes de você nascer, eu o separei”, ou seja, antes de chegarmos a este imenso mundo, Deus o Criador já havia nos gerado e identificado com um molde diferente, não existindo dois iguais. Linda e maravilhosa é a criação e a identificação de cada filho por seu “Aba, Pai”.

Mas como nós nos identificamos como filhos? Que identidade cristã é essa? Diz a Bíblia que somos a Imagem e Semelhança de Deus. Se há em mim este selo de qualidade, esta marca, devo possuir o caráter de Deus. E o que eu possuo: personalidade cristã ou comportamento? O comportamento é mutável e isso um profissional, a sociedade, a família pode nos ajudar a modificar, mas a personalidade é profunda e deve ser transformada por Deus para que os destinos de nossas vidas sejam alterados.

Aquele que tem a marca de Cristo, a identidade do Senhor, produz vida na vida, escolhe o homem, simplesmente o homem, sem olhar raça, forma física, situação financeira ou até mesmo seu partido político. Aquele que tem a marca de Cristo busca um pensar e agir que altere de forma positiva nossa visão de mundo.

Busquemos a identidade cristã! Busquemos a personalidade de Cristo!

Aline Salgado

JMN 2019

Multiplicar Plantação de Igrejas

Quando aceitei Jesus, na década de 90, ficava impactado com os trabalhos de evangelismo, e tinha certeza de que era esse o caminho de Deus para meu ministério. Nos anos 2000, esse chamado aflorou, tornando-se ainda mais vivo.

A resistência era da minha esposa, quando eu falava que iria levar a palavra de Deus aos cantões desse Brasil, ela dizia: “Deus me livre”! No entanto, eu soube esperar em Deus e hoje estamos em Resende, no campo missionário, fazendo a obra do Senhor. O ministério não é só do obreiro, mas de toda a família; se isso não acontece, o ministério fracassa.

A experiência do campo missionário tem sido muito impactante ao perceber a ação de Deus nos pequenos detalhes. Quando você entra numa casa e fala de Jesus; quando aborda uma pessoa na rua, na praça, e percebe o agir de Deus, isso não há como explicar; é sobre natural.

Dos frutos que têm emanado desse trabalho, o meu sentimento de é que sou totalmente dependente de Deus, pois, se Deus não estiver à frente, não há qualquer fruto. Apenas a ação humana no campo missionário não funciona. O inimigo age de uma forma visível; há vezes que dá a sensação de que você dá um passo para frente e dois para trás, e tem que ir à busca da pessoa, conduzir no colo, ser pastor, buscar a ovelha que o lobo quer tragar.

Na verdade, o futuro pertence a Deus, mas, se ele permitir, organizaremos a igreja neste lugar e teremos a sede própria. Sonho com isso todos os dias, mas tudo está nas mãos do Pai.

Pr. Nazareno Luis de Oliveira e família – campo missionário Resende

Desde a minha conversão, entendi que a mensagem da cruz não era só par mim, e sim, que eu deveria levá-la ao conhecimento de todos. Por isso, ingressei ainda novo convertido no seminário, contrariando as regras de tempo de conversão para ingressar no mesmo.

Desde então, sempre fui comprometido com a propagação do evangelho, mas sempre tive em meu coração o desejo da plantação de igrejas. Foi quando Deus me levou à PIB de Nilópolis, e usou o Pr. Levy, me dando a liberdade para atuar nessa área.

A primeira igreja plantada foi em Resende, onde o Pr. Nazareno atua hoje. E agora, eu mesmo estou no campo com o desafio de plantar uma igreja na visão da igreja multiplicadora em Palhoça, SC. Não tem sido fácil. Muitos desafios temos enfrentado; tudo parece ser muito lento – aos nossos olhos humanos – mas entendemos e cremos que a obra é de Deus e que no tempo Dele esse trabalho irá firmar e se multiplicará.

Creio que, com o trabalho de base que estamos fazendo através do discipulado e RD (Relacionamento Discipulador), plantaremos uma igreja saudável com a visão de multiplicação enraizada no coração.

Pr. Luiz Baêta e Euzilane Viegas – campo missionário Santa Catarina

Multiplicar

Multiplicar Compaixão e Graça

“Ao ver as multidões, teve compaixão delas..” (Mt 9:36)

Na sua peregrinação pela terra, Jesus exalou compaixão e graça até a sua morte de cruz e ressurreição. Um Deus compassivo fez da sua vida, a verdadeira Vida para os que estivessem no seu caminho, não importando se judeu, grego ou romano, Ele aliviava suas dores e desfazia as obras de satanás.

Jesus ensina que ter compaixão é assimilar a dor alheia, a ponto de colocar-se no lugar do próximo, como o fez na cruz do calvário. Ter compaixão é intervir positivamente na vida do outro, minimizando ou livrando-o do incômodo da dor, da fome, da solidão, da profunda tristeza ou qualquer embaraço imposto pela vida. Exercer compaixão e graça não é um mero assistencialismo, embora tal prática não seja um fim em si mesmo. Se estimarmos, entre nós, ações de compaixão e graça, nos alinharemos aos sentimentos de Jesus, quando alimentou, curou, secou as lágrimas, devolveu o sorriso largo aos rostos sofridos e cheios de desalento, trazendo esperança.

Ações de compaixão e graça não devem trazer alívio à nossa consciência ou nos dar a sensação do dever cumprido. Algo mais eficaz está nas mãos da igreja de Jesus Cristo que deve ser oferecido ao mundo caído. A igreja tem o papel de abastecer o próximo do que vai libertá-lo do seu lastimável estado espiritual diante de Deus, pois Isaías afirma que aqueles que fazem para si veredas tortuosas, “não tem conhecimento da paz” (Is 59:8). Precisamos ser aqueles que promovam a paz; agentes que apontem ao homem o amor de Deus, mas também a rebeldia humana, a fim de que o homem “tenha paz com Deus.” (Rm 5:1)

Não precisamos nos equivocar como os discípulos no que tange ao propósito de Deus com os homens, como está relatado em Lucas 9.
A igreja primitiva “caia na graça do povo” não por que estava no meio do povo, vivendo com o povo, mas, porque Deus se manifestava no povo através da igreja. Que diferença maravilhosa a igreja fazia. Deus se revelava e esse reconhecimento era notório ao povo daquela cidade.

Nilópolis precisa ver em nós a mesma manifestação de Deus, através de práticas cheias de compaixão sincera e eficaz. No entanto, não há razão de ser se não demonstramos em nossos arraiais a mesma compaixão e graça no relacionamento com meu irmão; tornando relevante o fino trato, o perdão, a paciência, falando o que edifica o outro, caminhando mais uma milha, compreendendo sua limitação. Nossa demonstração de tolerância é nossa compaixão em exercício.
Não seremos lembrados por nossos maravilhosos cultos, ou eventos públicos, tampouco pela beleza do nosso templo, mas, quando exercermos a compaixão, e convergimos ações de compaixão e graça em favor das pessoas.

A maior expressão de compaixão e graça nos fora expressamente dada na cruz, por alguém que vendo o meu estado, doou-se por mim, tomou o meu lugar, fazendo-se pecado e maldição por mim, sabendo que eu não seria capaz de trazer salvação a mim mesmo.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Evangelismo & Missões

JMN 2019

MINHA RAZÃO DE VIVER – MULTIPLICAR

Olá, queridos(as)! Qual a sua razão de viver? Essa é uma pergunta com vertentes diferentes, cujas respostas nos levarão a um só propósito – a glória de Deus.
Receber de Deus uma razão pela qual viver não se limita a novos parâmetros ou princípios de vida. Não se trata exclusivamente do estabelecimento de uma relação religiosa com Ele.

Paulo, o apóstolo, nos ensina que ter uma razão de viver é ter outra vida em detrimento à sua; é expandir o horizonte da sua visão em relação ao outro e à sua, buscando alcançar o Brasil, o mundo, derrubando as barreiras geográficas a fim de que o “poder de Deus” alcance a humanidade.
Ter uma razão de viver é restabelecer nosso entendimento de uma vida em Deus, de caráter irrevogável; uma vida impressa e sobreposta à minha própria vida. É a negação do EU em prol da vida do Filho de Deus em mim.

O contexto em que o apóstolo pronuncia a divisa da nossa campanha: “Vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim..” (Gl 2:20), nasce como um grito de “independência e morte”. A igreja na Galácia vivia a iminência de restabelecer o padrão judaico confiado em sacrifícios humanos, contrário à graça de Deus e ao perdão de pecados, que estão em Jesus. Era a negação do sacrifício do Cristo, a declaração de que sua morte foi em vão.

Esse é um grande desafio da Igreja de Jesus Cristo na atualidade para que nós, cristãos, multipliquemos. Compreendemos bem a ordem de Jesus quando ele diz: “Ide, façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”? O “ide” não é um fim em si mesmo, tampouco batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo o é; mas “façam discípulos” denota multiplicação. Há nesse mandamento um caráter de proximidade e de envolvimento constantes; há relacionamento, há “vida na vida”. E talvez seja o que nos assuste – multiplicar, pois, para eu multiplicar, é necessário que eu seja fértil. Ser fecundo começa na mudança do meu entendimento ao de Deus, levando “cativo todo pensamento à obediência de Cristo..”; é ser transformado pela renovação da minha mente, assim como aconteceu com o apóstolo Paulo; é perceber que meus ideais de vida, meus princípios e minhas prioridades estão condicionados, compromissados e conformados ao mesmo estilo de vida que Jesus tinha. Jesus viveu não a própria vida, mas a de Deus. Sua vida apontava para o plano de Deus com a humanidade.

Na medida em que torno Deus e seus propósitos a minha razão de viver, passo a ter a profunda percepção do que é essencial para a locomoção da minha fé, então:

• Compreendo e não me conformo à terrível condição espiritual em que a humanidade se encontra, pois “o mundo geme com dores de parto..”, pela razão de que o “deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo.”

• Também, quando a minha razão de viver é entronizada pela vida do Cristo em mim, compreendo e assumo meu papel diante do mundo como “sal e luz” que sou a fim de ser instrumento de Deus para tirar muitos da cegueira espiritual em que se encontram.

Começamos hoje mais uma campanha missionária, que não tem um fim em si mesma.
Oremos ao Senhor, para que sua vida nos traga a verdadeira vida a todos que estão próximos a nós, contribuindo e orando pela obra missionária ao longo do nosso Brasil.

José Carlos Dias de Freitas – Ministro de Evangelismo & Missões