EIS O DEDO DE MINHA MÃE!
Certa vez perguntaram ao imperador Napoleão Bonaparte qual seria a maior necessidade da França em sua época. Pensando que ele fosse dissertar sobre os problemas da economia, da política ou sobre assuntos da guerra, ouviram uma resposta clara, simples e categórica: “A França precisa de mães!”
Claro que os tempos são outros, as tecnologias são outras, mas esta é ainda a melhor resposta e a maior necessidade da França, do Brasil e do mundo: “MÃES!” Mães que ensinem seus filhos a desviarem os olhos das coisas que perecem para fixá-los na realidade que permanece (João 6.27). Mães que embalem em seus filhos o sonho de uma sociedade melhor, mais justa, mais humana, menos violenta, menos consumista, menos imoral e menos corrupta. O mundo precisa urgentemente de mães que mostrem aos filhos o engano do dinheiro fácil, que os convençam de que é melhor ser pobre e limpo do que ser um rico enlameado.
O mundo precisa de mães que saibam dizer “não” e impor limites, mães que disciplinem seus filhos agora, para que não venham a perdê-los mais tarde. O mundo precisa de mães que instruam a criança no caminho em que deve andar, levando-as a respeitar os mais velhos com suas fragilidades e as autoridades com suas responsabilidades. Que ensinem seus filhos a serem amorosos, pacientes, responsáveis, fiéis e coerentes com a ética, com a moral e com os bons costumes. Mães que saibam que essas virtudes não são obra do acaso, mas resultado da oração da disciplina e do exemplo.
O mundo precisa de mães que indiquem aos filhos o caminho e a única saída honrosa para a criatura humana. Mães que amem a Deus e vivam com toda a intensidade na terra, sabendo que o destino dela e de seus filhos é uma morada eterna no céu. Há uma história que ilustra bem este fato: Ao sepultar sua mãe, o filho colocou sob o seu túmulo uma lápide e nesta a figura de uma mão apontando para o céu. Abaixo escreveu uma pequena frase: “Eis o dedo de minha mãe”.
O céu é o limite e o juízo final sobre todas as coisas.
Transcrito e adaptado do boletim da Primeira Igreja em Ribeirão Preto – SP.