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Primeira Igreja Batista em Nilópolis

FILHOS DE ASAFE

Asafe é um nome familiar no Velho Testamento. Aparece pela primeira vez em I Crônicas 6.39-42 como filho de Berequias e o texto percorre sua genealogia até chegar a Levi. Isso fez dele um legítimo levita, portanto qualificado para servir ao seu povo como sacerdote, músico ou mesmo em atividades administrativas.

O nome Asafe aparece em muitas referências Bíblicas ao longo de várias décadas. Ele foi o principal cantor quando a Arca foi levada para Jerusalém, aparece como líder dos louvores, juntamente com outros levitas e quando Rei Salomão dedicou o primeiro Templo (II Crônicas 5.12). Seu nome aparece também em várias outras ocasiões nas festas nacionais. Ele era o chefe dos músicos, era cantor e profeta. I Crônicas 16.4-7.

Mas sua influência musical se estendeu muito além do serviço no Templo: Ele escreveu 12 salmos (50, 73-83), contribuiu para a formação das orquestras com variedade de instrumentos (Címbalos, Harpas, Liras, flautas, adufes, trombetas, cordas etc.) e sua influência foi tão grande que por mais de cinco séculos, seus filhos, netos, bisnetos, tataranetos por sua linha genealógica ainda serviam ao Senhor em louvor, adoração e profecia.

O nome Asafe significa “aquele que reúne, ou que é reunido (pelo Senhor).” Nada mais próprio, nada mais original, pois a música é solidária. A profecia até pode ser solitária, mas a música não, ela precisa de pessoas, de instrumentos, de companhias, de harmonia e… Poesia. A letra até pode nascer de uma só pessoa, mas a música é um trabalho coletivo e muita horas de ensaios e paciência.

Neste domingo, as Igrejas batistas celebram o dia do Ministro de música, e o texto acima é um tributo ao nosso querido Ministro Fabiano Lima e àqueles que junto dele, fazem a boa música da Igreja. Estes ainda são “filhos de Asafe”.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Levy de Abreu Vargas

O TERMÔMETRO DA FÉ

Encerramos na sexta feira, 17 Junho nossa 13ª edição das semanas de oração pelo centenário da Igreja. Ao todo serão 100, portanto já chegamos a 13% do total com uma frequência que ainda não dá para mensurar, pois dessas 13 semanas, pelo menos 10 foram durante a pandemia.

Por ironia dos fatos, nessa segunda feira não havia mídia nem transmissão, mas havia som e o encontro contou com a presença de 19 pessoas. Na terça feira melhorou e já pudemos contar com a mídia, na quarta foi ainda melhor e o culto foi transmitido por nosso canal no youtube, na quinta-feira 32 pessoas assinaram a lista de presença. Ao todo devemos ter tido uma média de 50 pessoas por encontro o que não representa 10% da Igreja.

Uma semana a cada dois meses não é um exagero sob nenhum aspecto. As reuniões duram no máximo 90 minutos incluindo louvor, os solos e a mensagem, um tempo inferior por exemplo ao que consumimos assistindo uma partida de futebol sem garantia que vamos vencer. Na oração a vitória é certa como promessa do Senhor Jesus. Mateus 21.22.

Sei que a oração é um duro exercício da fé, como é dura a disciplina na prática dos esportes, mas quem faz atividades físicas regularmente sabe que ela compensa em muito os sacrifícios. O Apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos da Igreja em Corínto usou a metáfora dos esportes olímpicos para ilustrar a vida Cristã. Ele disse: “Não sabeis vós que todo aquele que luta, de tudo se abstém para alcançar o seu objetivo que é uma coroa corruptível? Mas vós, porém alcançareis um coroa de glória incorruptível”. I Coríntios 9.24-27.

Não foi apenas mais uma semana de oração. Ela foi também de comunhão, de encontros, de afetos, de conforto e de compartilhamento. Pastor Douglas (como todos os anteriores) foi um poderoso instrumento de Deus para nos instruir e nos despertar para a responsabilidade com o Reino de Deus. Nossa próxima semana agora será em agosto e espero poder contar com um número maior de participantes para o bem da Igreja e de nossas famílias nos desafios que já estão batendo à nossa porta.

Nossa temperatura precisa subir e vai subir para que o nome de Jesus seja glorificado.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Levy de Abreu Vargas

SEU MAIOR PATRIMÔNIO

Amanhã começa nossa segunda semana da segunda jornada de oração da Igreja, lembra? Cada ano uma jornada e cada jornada cinco semanas. Essas jornadas foram planejadas para acontecer por vinte anos e assim faríamos 100 jornadas para celebrar os 100 anos da Igreja em 2039. Já vencemos a primeira (2020) e agora estamos realizando a segunda. Cada participante está devidamente inscrito e serão parte de um grande memorial que vamos montar a cada cinco anos. Aguardem.

O preletor da próxima semana é alguém muito próximo, e ao mesmo tempo bem distante. Próximo na amizade, na comunhão e na intimidade, mas distante porque passa o maior tempo cumprindo agendas fora da Igreja e do Brasil. Ele é o Diretor da Missão Josué, uma organização missionária que leva voluntários por temporadas em diferentes lugares no Brasil e no mundo. Eu mesmo já participei de uma dessas “temporadas” no Chile e foi uma experiência incrível.

Pregando em tantos lugares, nosso Pastor Charles quase não é visto na Igreja, mas esse é o seu ministério e temos orgulho de tê-lo em nossos quadros de obreiros. Por conta da pandemia sua agenda Internacional ficou vaga, então aproveitamos a “brecha” e o convidamos para ser o próximo ministrante por uma semana. Como estamos em Maio não poderíamos encontrar alguém mais qualificado para falar às famílias.

Ele é casado com a irmã Fabrícia há 30 anos, o casal tem duas filhas: Raíssa e Rafaela. Raíssa é casada e serve como missionária da Missão em território Francês, Rafaela está cursando veterinária e deve casar em breve. O Casal trouxe para nossa Igreja os cursos do MMI (Marriage Ministries International), uma organização Cristã que tem como foco o fortalecimento da família. Ela é a responsável pelo treinamento do pessoal e a preparação do material didático dos Cursos Casados para Sempre, Pais para toda vida, Mulher Única, Homem ao Máximo e o Curso de Noivos. Pastor Charles é licenciado em quase todos esses cursos e já ministrou a casais na França, Chile, Dinamarca, México, Argentina, Uruguai, e claro em muitos lugares no Brasil, agora fará isso em sua própria Igreja.

Portanto, agende-se e participe: Segunda semana de oração de 2021 em sua Igreja e em seu lar todos os dias às 19.30h. O evento será também presencial para quem está fora do grupo de risco ou já está vacinado. Não perca essa oportunidade de investir em sua família, seu maior patrimônio.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Pastor Levy de Abreu Vargas

ADORADOR E ADORAÇÃO

No projeto para o centenário da Igreja em 2039, fizemos o propósito de realizar 100 Jornadas de orações, isso mesmo cem jornadas diluídas em vinte módulos de cinco capítulos a cada ano. Cada jornada com um tema relevante para a comunhão, instrução, edificação, adoração e serviço Cristão. Já realizamos três, na próxima semana faremos a quarta, em outubro a quinta e assim, sucessivamente a cada ano faremos cinco, se mantermos a disciplina cumpriremos todo o projeto.

Alguém pode perguntar, mas Pastor por que tudo isso? E eu respondo: para nossa comunhão, instrução, edificação, adoração e serviço Cristão. Sempre esses propósitos, sempre esses objetivos, sempre buscando uma qualidade melhor de vida espiritual, sempre buscando a unidade da Igreja e a glorificação do nome do Senhor. Não é sacrifício, não é campanha, não estamos em busca de bênçãos materiais ou experiências extraordinárias, pois tudo isso já temos recebido de Deus, agora é aprender administrar e usar com sabedoria o que Ele já colocou em nossas mãos.

Uma semana pode parecer muito, mas é pouco. Serão apenas 90 minutos diários, uma ninharia comparado aos 1440 minutos que recebemos todos os dias. Isso é menos do que gastamos diariamente nas redes sociais e diante da TV nos noticiários. É um investimento que vale pelo seu resultado e creio que nos ajudará compreender melhor o nosso papel no Reino de Deus, e melhor é um investimento sem custo para quem vier.

O Preletor convidado é o Bispo Jaime Coelho Ribeiro da Igreja Edificação em Cristo. Ele foi membro por mais de vinte anos do grupo musical “Comunidade Evangélica de Nilópolis” e viajou o Brasil inteiro ministrando em cruzadas e apresentações da banda. Depois que saiu do grupo o Senhor o chamou para o Ministério Pastoral e ele tem sido um bom exemplo de liderança Cristã em Nilópolis.

Então não esqueça: Na próxima semana, de segunda a sexta feira às 19.30h nós temos um compromisso com a Igreja para nossa comunhão, instrução, edificação, adoração e serviço Cristão.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Boletim PIB Nilópolis

O PODER DA MÚSICA

A música exerce influência na mente humana? Claro que sim: já é uma tese comprovada cientificamente que desde dos tempos mais remotos os sons possuem poderes positivos ou negativo.

O poder da música pode produzir influência de que maneira na vida das pessoas? A música pode ser bênção ou maldição na vida da Igreja e até mesmo de outrem. Do lado positivo a música produz alívio, cura, restaura, tranqüilidade, amor, saudades, alegria. Ela exerce poder terapêutico. Atualmente a medicina moderna a usa na recuperação de determinados enfermos e também em diversos ambientes, lojas, hipermercados e clínicas para acalmar as pessoas e estimular o consumo de produtos.

Do lado negativo: A música exerce no subconsciente, poder devastador. Há relatos de crimes bárbaros cometidos após audições e sessões de rok e outras músicas que estimulam o uso de drogas, agressividade, sexo, briga, raiva, mau-humor, doença, estresse, transformação de comportamento para pior, etc. Por isso, a música, pode ser usada para fins determinados, dependendo do alvo a ser atingido.

Nos tempos mais recentes, mais modernos, nós, os cristãos, estamos diante de uma guerra musical em nossas igrejas. Precisamos do discernimento vindo do alto no tocante à escolha da música adequada ao culto a Deus.

A Igreja de Cristo tem compromisso com a boa música, e devemos usá-la para dar aos salvos condições de crescimento sadio no seu relacionamento com Deus. Cremos no valor da música na edificação de uma Igreja alegre e forte. Assim os anjos cantam anunciando a chegada do Messias. No cárcere de Filipos a música foi instrumento usado pelo Espírito Santo para levar o carcereiro a Cristo. Após a instituição da Ceia, Jesus cantou um hino para adentrar o jardim da agonia. No passado o rei Jeosafá (IICr 20:22), venceu os inimigos de seu povo usando cânticos que glorificavam a Deus. Os anjos cantam quando um pecador crê em Cristo como Salvador e Senhor. E cremos que um dia juntos estaremos com o Senhor, onde o louvor será perfeito com aleluias, glórias e améns.

Convido você a cantar. Cantar com a alma, com a vida. Permitindo que os seus, que os nossos atos e ações do nosso viver diário expressem canções que glorifiquem a Deus. Portanto, cantemos com os nossos testemunhos diário, gerando oportunidades aos anjos a cantar a alegria perante o trono por vidas que creram em Jesus, como Salvador e Senhor, atraídas por suas e por nossas canções de gratidão.

Pr. Edvaldo Sousa

Pastoral PIB Nilópolis

INTERCESSORES 1T5.17

Na noite do dia 21 de outubro fiz um apelo no ZAP para que alguns irmãos orassem comigo em favor da saúde do irmão José Carlos Dias de Freitas, ministro de missões da Igreja. Como o propósito era só para aquele noite, ao encerrar o período, encerramos também o grupo. Mas a história não terminou aí. Seu estado agravou-se, então fizemos um novo grupo em 28/10 com o propósito de encerrá-lo somente quando nosso irmão deixasse o hospital.

Muito bem, José Carlos deixou o hospital em 13/11, fez as provas que faltavam para concluir seu curso de acesso ao posto de Oficial superior da Polícia Militar, fez um ensaio fotográfico com a família e todos os formandos, e veio à Igreja em 24/11 para agradecer. Mas o grupo continuou e vai continuar porque esta é a vontade de Deus e das pessoas que dele participam. O grupo não é mais do Pastor, nem da Igreja, é de todos.

Funcionamos assim: Todos os dias às 23h iniciamos as orações onde estivermos. Houve um dia em que retornávamos de uma viagem e paramos em um posto de gasolina por cerca de 30 minutos para orar com o grupo, depois continuamos a viagem. A questão não é onde, mas quando interrompemos nossas ações para discretamente interceder pelos pedidos que são enviados. O grupo não é rígido, se você não pode às 23h, pode fazê-lo em outros períodos do dia ou da noite, o importante é orar.

Fomos bastante ecléticos na formação dele, o único critério que usamos foi o de colocar pessoas que sabidamente creem no poder da oração. Assim, temos irmãos de Curitiba, São Paulo, Tocantins, Salvador, Rio de Janeiro e até fora do país. Assim como há irmãos de vários lugares, há também pessoas de várias Igrejas e isso nos une ainda mais. O nosso vínculo é o amor comum em Cristo Jesus.

Nosso grupo completou seu primeiro mês de vida no último dia 28/11 que, por coincidência, foi também o dia MUNDIAL DE AÇÕES DE GRAÇAS. Naquele dia criamos uma logo e uma divisa que vai nos representar. Ela será a marca dos intercessores enquanto o grupo durar.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Boletim PIB Nilópolis

“A MÚSICA É FILHA DOS CÉUS”

Em uma das muitas citações de Martinho Lutero, aprendemos que: “A MÚSICA É FILHA DOS CÉUS E O HOMEM QUE VERDADEIRAMENTE A AMA NÃO PODE TER SENÃO BONS SENTIMENTOS”.

A música é filha dos céus. É algo que tem conotação eterna. A música de Deus é um agente poderoso do BEM. A sua eficiência nos aproxima da soberania divina e nos conduz à adoração verdadeira e inteligente. Não há como defini-la, é algo especial, que veio como presente, como dádiva dos céus, e nós como igreja do Senhor, precisamos entender melhor e nos conscientizar de que a música é uma arma espiritual em nossa luta cristã. Os seus benefícios são sempre favoráveis aos corações sensíveis. Sua força pode suscitar pensamentos, despertar simpatia e derrotar os inimigos do Senhor.

A música é na verdade, uma arma poderosa em nossas mãos e é bom lembrarmos-nos da história de Josafá, que está registrada no A.T no livro de II Crônicas 20: 14-23, quando a música foi usada como única arma para derrotar os inimigos do Senhor, que procuravam destruir o povo, o exército de Deus.

Nós, como povo eleito e músicos escolhidos por Deus para educar, instruir, incentivar e conscientizar as pessoas à verdadeira adoração, devemos lutar por esta causa tão sublime e juntos promover a harmonia, a ação e o bem. Através da música e de sua essência, nós podemos banir a tristeza e os maus pressentimentos, que destroem o ânimo e debilitam o esforço e a esperança do nosso povo.

Com amor e responsabilidade, devemos ministrar e cuidar desse presente tão significativo que Deus nos deu, para que assim, ele seja usado exclusivamente como instrumento de exaltação ao seu glorioso nome para todo o sempre, AMÉM.

M.M. Pr. Edvaldo Sousa

PIB Nilópolis

UM CHAMADO À ORAÇÃO

Nossa Igreja mantém um culto que poucas pessoas conhecem. Ele acontece todos os dias às 07h na sala de oração. O grupo normalmente é pequeno, nunca ultrapassa vinte pessoas, mas já funcionou com cinco, três e até uma única pessoa. Graças a Deus por esse irmão que esteve ali e não deixou que a chama se apagasse.

Em 1994 o líder deste grupo era o irmão José Jerônimo. Perguntei se sabia quando o culto tinha começado e ele respondeu: “Não sei Pastor, quando eu cheguei em 1957 ele já existia”. Procurei saber com a irmã Hilda Gonçalves, mãe da diaconisa Dazilza, mas ela também não sabia. Perguntei a outros (todos já na glória), mas ninguém soube responder. Perguntei então à irmã Carminha Camerino que sabia tudo da Igreja, mas para minha decepção ela também não sabia.

Quando e quem começou este culto não importa, importa é que ele é uma instituição viva, poderosa, singela e muito discreta na vida da PIBN. Lembro-me ainda na década de 90 quando o irmão José Lins me procurou dizendo que uma irmã (Edith Berriel) tinha sido curada pelas orações dos irmãos no culto e como gratidão queria dar seu testemunho à Igreja. Ela não apenas deu seu testemunho como também abriu as porta de sua casa como um ponto de pregação, e posteriormente pela sua integridade ganhou seu esposo para o Senhor Jesus.

A irmã Julia Vieira foi outra que deu grande parte da sua vida a este culto. Ela acordava sistematicamente às 05h, fazia sua devocional e atividades físicas e chegava cedo à Igreja. Motivado por sua dedicação, o diácono Odyr Xavier pediu cópia das chaves para que pudessem entrar quando chegassem e não ter que esperar pelos empregados da Igreja, que vez por outra se atrasavam.

Há lindas histórias ligadas a esse culto, e quem já participou sabe como faz bem começar o dia em comunhão com os irmãos e em oração. O culto é objetivo, direto, tem hora de começar e terminar. Quase sempre se canta um ou dois hinos, uma breve leitura bíblica e todos têm a oportunidade de fazer pedidos e orar. Simples assim. Apesar disso, ele tem experimentado um esvaziamento devido às enfermidades de uns e às limitações físicas de outros, por isso estamos aqui fazendo este apelo: Não deixem que essa chama se apague!

Na verdade, este depoimento é uma convocação e… UM VERDADEIRO CHAMADO À ORAÇÃO.

Pastor Levy de Abreu Vargas

Adoradores

Antes que o telhado caia!

Um dos primeiros constrangimentos que causei à Igreja este ano foi quando disse no púlpito que o SENHOR NÃO PROCURA ADORAÇÃO, E SIM ADORADORES. Estávamos iniciando a série de mensagens sobre a Excelência de Vida Cristã e nosso primeiro objetivo era colocar ordem nas coisas, pois a vida do adorador precede em muito a adoração.

Se o Senhor tem apenas dois planos para seus filhos (Salvação e Santidade), significa que a adoração não é a questão principal. Depois de salvos, nosso grande propósito é a santidade, pois a santidade nos torna melhores adoradores, enquanto a adoração sem santidade é apenas uma grossa pantomina para não dizer uma barata bajulação.

Está em desuso hoje, mas foi muito popular no passado a figura da carpideira, ela era uma figura emblemática que emprestava sua “emoção” para chorar defuntos mal amados. Ao final da cerimônia, recebia seu cachê e ia para outra capela “prantear” outro defunto cujos familiares pagassem por seus serviços.

Infelizmente estamos vivendo esta praga dentro das nossas Igrejas. Adoradores profissionais estão emprestando seus serviços para conduzir a Igreja à adoração e ao final do culto (às vezes antes) pegam seus instrumentos e batem em retirada, pois o cachê, já receberam semanas antes da apresentação. Isso só acontece por conta da nossa absoluta vaidade e falta de sabedoria. Estamos empregando o ímpio para fazer aquilo que os santos não querem aprender a fazer.

Isso não acontece só com a música, mas acontece mais com a música. Dentro da própria Igreja vivemos de forma velada o estrelismo, o exclusivismo, a vaidade e a falsa piedade. Não são todos, na verdade são poucos, mas estes poucos têm contaminado o corpo inteiro e por conta disso é preciso orar, vigiar e trabalhar.

O Senhor não procura adoração, Ele procura adoradores, adoradores que O adorem em espírito e em verdade e a adoração não é parte do culto, nem mesmo parte da vida, a adoração é a própria vida do adorador. Ela é fruto da comunhão, da intimidade e sobretudo da aliança que devemos ter uns com os outros para que nossa vida seja edificada e sejamos bênçãos para nós mesmos e para o Reino de Deus. Na Vida Cristã o carisma sem o caráter é tão falso quanto uma nota de sete reais.

Por conta dessas e de outras questões é que estaremos nos reunindo hoje. Não vamos esperar que a chuva caia para consertar o telhado, vamos consertar o telhado antes que ela caia e leve o telhado junto.

Pastor Levy de Abreu Vargas