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Primeira Igreja Batista em Nilópolis

PÁGINAS EM BRANCO

Você sabia que, em algumas bíblias, os editores deixam algumas paginas em branco entre o Antigo e o Novo Testamento¿ Isso é feito para simbolizar o período interbíblico, tempo da história que é comumente considerado como uma “pausa” das profecias bíblicas. Neste período, os judeus sofreram transformações em sua cultura, a partir da expansão da cultura greco-romana e domínio do Império Romano – esta parte da história muitos de nós conhecemos em nosso período escolar.

O que ninguém nos conta é que, mesmo não tendo registros de palavras do período intertestamentário em nossa bíblia, ele tem um significado. O Espírito de Deus sempre tem o que fazer (Jo 14.26; 15.26), e as páginas em branco nos indicam um “aquecimento” do que está por vir. Folheando minha bíblia esta semana, me deparei com a página escrita “Novo Testamento” e ali comecei a refletir sobre o que estou falando até então. O prenúncio de que algo está pra acontecer.

No caso dos textos bíblicos, o Novo Testamento nos indica a história de Jesus, desde o nascimento, passando pelo seu ministério terreno, sofrimento, morte e ressurreição, até o seu retorno aos céus. Os seus discípulos, o ministério apostólico, cartas de Paulo, escritos de outros amigos cristãos. A promessa da segunda vinda. 27 livros numa nova língua (sai o hebraico do AT, entra o grego koiné do NT, com alguns versículos em aramaico). Uma nova cultura, agora helênica, influencia os textos escritos, e nossa vida passa a ser baseada pela filosofia grega desde então. Tudo isso não percebemos nas página aparentemente vazias.

Assim como não percebemos que as coisas novas em nossa vida já estão acontecendo. Enquanto estamos lendo este texto, vindo regularmente à igreja, agindo nos ministérios, pegando a condução lotada para trabalhar, pagando conta, reclamando, chorando e sorrindo, não olhamos para os lírios do campo (Mt 6.28-29). Deus já está fazendo uma coisa nova (Is 43.19).

Hoje convido você a perceber o que significa as “páginas em branco” da sua vida. Se parece vazio, comece a orar e pedir ao Senhor que te dê olhos espirituais. Pela fé, a sua história já tem um lindo final feliz.

Pastor Ronan Lima Franco de Oliveira

Pastoral da PIB Nilópolis

ESPECIALISTA EM PESSOAS

Estou lendo o livro do Pastor Thiago Brunet que tem o sugestivo nome acima. Ele me foi emprestado pelo irmão Kleber e em contrapartida, emprestei a ele “O PODER DO HÁBITO” de Charles Duhigg. Ambos são excelentes leituras para aqueles que ainda não se deixaram levar pelas redes sociais, que conspiram para que você não leia, não pense e nem evolua.

Um livro ainda melhor que os dois acima, está bem no meio da sua Bíblia e você nem se importa, pois já se acostumou com ele, sem refletir, sem meditar e sem aprender os princípios que podem ajudá-lo a ser uma pessoa melhor. O livro de Provérbios foi editado por ninguém menos que Salomão e, de Paulo Coelho a Augusto Cury, passando inclusive por Douglas Willians (A Bíblia dos concurseiros) todos, sem exceção, beberam e ainda bebem da fonte viva que jorra dos Provérbios que estão na Palavra de Deus.

A raiz dos provérbios Bíblicos está fundamentada na palavra hebraica “da’ath”, cujo sentido é conhecimento, ciência e entendimento. Esse conceito se refere a uma consciência relacional de pessoas ou objetos obtida por meio dos sentidos. Não é um conhecimento teórico e acadêmico, mas um conhecimento prático mediante o envolvimento direto com aquilo com que nos relacionamos. Por exemplo, em essência, há apenas dois tipos de relacionamentos que precisamos conhecer e cultivar para ter uma vida plena e abundante, mas não necessariamente de riqueza ou poder: o relacionamento com Deus e o relacionamento com o meu próximo. Dessas duas matrizes derivam todas as demais relações, inclusive com a complexidade da vida e sua constante evolução tecnológica.

Na verdade, o grande propósito de Provérbios é fazer de você um “ESPECIALISTA EM RELACIONAMENTOS” interpessoais. Aquele que compreende minimamente a arte de relacionar-se com o Criador e com suas criaturas, dominará com facilidade todas as demais relações e passará pela vida deixando saudades e boas recordações no coração de todos.

Na próxima semana, durante o dia teremos a EBF para as crianças e à noite um seminário para jovens e adultos sobre a arte de relacionar-se segundo o grande Salomão. Você não deve perder, pois será um divisor em sua vida, tal como foi na minha.

Pastor Levy de Abreu Vargas

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POR NOSSA CULPA

Na última segunda-feira o Congresso Nacional votou uma medida extrema para conter o avanço da criminalidade no Rio de Janeiro, mas isso é apenas um ponto entre tantos outros. Nosso Estado é a segunda maior economia do país e ao mesmo tempo um fracasso administrativo por conta de gestores inescrupulosos que se revezaram no poder com a conivência daqueles que mais precisam do governo: A classe operária.

Infelizmente, aqueles que mais precisam e mais trabalham são também os que menos recebem. Fazem parte da classe operária aqueles irmãos brasileiros que viajam de trem e metrô, usam o sistema público de saúde, seus filhos estudam nas escolas municipais e estaduais, ocupam a maior parte do subemprego ou são funcionários públicos com baixa remuneração (professores, policiais civis e militares, bombeiros, agentes públicos, agentes de saúde e tantos outros), habitam os subúrbios, as comunidades ou a periferia, ou seja, nós somos a classe operária.

Jesus nos deixou alguns poucos mandamentos e mesmo sendo tão poucos teimamos em desobedecê-lo. Em seu derradeiro encontro com os discípulos Ele disse: “É me dado todo poder no céu e na terra, portanto ide, fazei discípulos de todas as nações…” (Mateus 28.18,19). Mesmo com a assombrosa multiplicação de templos Evangélicos não temos feito discípulos. Temos feito amizades, temos reunido pessoas, temos construído templos e temos seduzido pessoas em busca de cura e riqueza, mas infelizmente não temos feito discípulos e sem discípulos o Reino não cresce e as trevas prevalecem.

Confesso que tenho pouca esperança que o Exército venha resolver em dez meses os problemas que foram se multiplicando por décadas, mas tenho certeza, que se a Igreja quiser e estiver disposta a pagar o preço da obediência ao imperativo bíblico, em menos de uma geração teremos não apenas uma Igreja transformada, mas um Estado verdadeiramente pacificado e liberto de todas as suas mazelas sociais.

A Bíblia ensina: “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra. Agora estarão abertos os meus olhos e atentos os meus ouvidos à oração deste lugar” (II Crônicas 7.14-15). QUEM TEM OUVIDOS, OUÇA!

Pastor Levy de Abreu Vargas