VIR OU NÃO VIR, EIS A QUESTÃO.
Desde o terceiro domingo de junho (21/06/2020), franqueamos a presença facultativa nos cultos, mesmo assim, com padrões rígidos de segurança e controle sanitário na entrada do Templo. A presença tem sido tímida, mas estamos felizes em rever irmãos sedentos do contato físico (mesmo à distância) cantando e louvando a Deus com alegria.
Como não há uniformidade na comunidade Evangélica, cada Igreja segue seu próprio líder: algumas Igrejas abriram suas portas de forma irrestrita, outras (como a nossa), com algumas limitações e outras não vão abrir, mas ainda assim continuamos a ser Igreja servindo ao Senhor de onde estivermos, mas todos sabemos como o contato humano nos faz bem.
No próximo domingo (19/07/20), estaremos celebrando a Ceia do Senhor pela segunda vez nesta pandemia e ainda a faremos com a distribuição dos kits que usamos no mês passado. Eles são a forma mais segura, higiênica e confortável de trazer à lembrança o símbolo da nossa comunhão com a Igreja e o Senhor Jesus Cristo. No mês de Julho a presença será facultativa, mas eu encorajo especialmente aos jovens, jovens casais com filhos e amigos para que venham, temos cerca de 150 lugares com muita segurança para trazer à memória aquilo que alimenta nossa alma.
Na verdade, estamos fazendo uma experiência nova, lenta, gradual e segura para não expor os irmãos, mas também não perder o vínculo da fé que se fortalece essencialmente em nossas celebrações coletivas. Estamos tão otimistas que planejamos reiniciar os cultos dominicais da manhã no primeiro domingo de agosto, mas entendam, isso é uma possibilidade e não uma promessa.
A decisão de vir ao Templo é pessoal. Desde o início da pandemia sempre estive ciente dos riscos que corria em razão da idade, da excessiva exposição pública e a demanda diária da Igreja. Eu corria risco em sair de casa, mas o risco também existia dentro de casa, então optei em fazer o que precisava ser feito cercado de todo o aparato de “guerra” que a ocasião exigia e graças a Deus até aqui Ele me ajudou. Mas se você não tem urgência ou demandas externas, fique em casa e o Senhor também estará contigo.
Vir ou não vir ao culto presencial é uma decisão que cabe apenas a você. Se tiver paz, venha. Se não tiver, fique em casa. Mas não deixe de participar da Ceia, ela é o símbolo da nossa comunhão.
Pastor Levy de Abreu Vargas