COMO TRATAMOS OS DEZ MANDAMENTOS
Moisés escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, que descrevem o nascimento da nação israelita milhares de anos atrás. Ele recebeu um conjunto de mandamentos morais específicos escritos por Deus nas tábuas de pedra, conhecidas como os Dez Mandamentos (ou Décalogo).
Vamos ilustrar um exemplo: Suponhamos que um professor em uma sala de aula elabore uma prova e passe perguntas de múltipla escolha (por exemplo, 30), sendo que, a sua exigência é de apenas que algumas perguntas sejam respondidas. Que os alunos pudessem, escolher quaisquer 20 perguntas dentro as 30 e respondessem, por acharem mais fáceis.
Muitas pessoas tratam os Dez Mandamentos da mesma maneira. Elas pensam que Deus, após dar os Dez Mandamentos, quis dizer: “Escolham e obedeçam a seis dentre os Dez Mandamentos”.
As vezes, nós como povo de Deus pensamos e agimos desta forma também, porque imaginamos Deus pesando os nossos “bons atos” contra os nossos “maus atos”. Se nossos méritos positivos forem mais pesados que nossas más imperfeições, então esperamos que isto seja o suficiente para merecermos o favor de Deus e ganharmos uma entrada para o céu.
Contudo, uma leitura honesta, criteriosa dos Dez Mandamentos nos mostra que não foi assim que tais ordenanças foram dadas. As pessoas, nós, devemos obedecer e guardar TODOS os mandamentos em todo o tempo. A mera dificuldade disto tem feito com que muitos se rebelem contra os Dez Mandamentos. O bastante conhecido ateu Christopher Hitchens atacou os Dez Mandamentos por esta razão:
Os mandamentos foram dados para nos ajudar a identificar nosso problema. Da mesma maneira os Dez Mandamentos foram dados para que um problema profundo dentro de nós pudesse ser revelado – nosso pecado. O pecado literalmente significa “errar o alvo” que Deus espera de nós acerca da maneira que tratamos os outros, nós mesmos e Deus. A Bíblia diz que: “Lá do céu o Senhor Deus olha para a humanidade a fim de ver se existe alguém que tenha juízo, se existe uma só pessoa que o adore. Mas todos se desviaram do caminho certo e são igualmente corruptos. Não há mais ninguém que faça o bem, não há nem mesmo uma só pessoa”. (Salmos 14:2-3)
Nós como Igreja do Senhor Jesus, por vezes temos esquecido que estes são mandamentos. Não são sugestões. Nem são recomendações. “Agora, se me obedecerem e cumprirem a minha aliança vocês serão o meu povo. O mundo inteiro é meu, mas vocês serão o meu povo, escolhido por mim”. (Êxodo 19:3,5)
M.M. Pr. Edvaldo Sousa