ERA UMA VEZ
“Era uma vez” são palavras que usamos para contar estórias para crianças. Normalmente são fábulas, lendas ou ficções com aplicação moral que marcam a infância e se fixam em suas mentes para a vida inteira.
Era uma vez na Grécia antiga, havia um legislador de grande prestígio cujo nome era Licurgo e o convidaram para fazer um discurso sobre o valor da educação. Contido, ele concordou em falar, mas precisava de um ano para se preparar.
Ao fim de um ano de curiosa expectativa, ele apresentou-se em público levando consigo dois cães e duas lebres. Quando todos estavam atentos, ele soltou uma das lebres e em seguida soltou um dos cachorros, que perseguiu a lebre até alcançá-la e destruí-la com suas potentes presas. Houve uma comoção na plateia, mas ele acenou com a mão pedindo silêncio e soltou a segunda lebre e o segundo cão que também perseguiu a lebre, mas quando a alcançou apenas brincou com ela como velhos amigos. Contente com o resultado, ele falou à multidão: “Vejam o efeito da educação, durante um ano eu ensinei esses animais a conviverem bem e este foi o resultado, em seguida encerrou o discurso”.
Era uma vez pode ser uma fábula, uma lenda ou ficção, mas o efeito da estória permanece por uma vida inteira. Durante séculos temos falado tanto de educação, mas temos feito tão pouco por ela, e os resultados estão aí.
Pitágoras profetizou, cinco séculos antes de Jesus: “Eduquem as crianças e não precisaremos punir os homens”.
Provérbios nos exorta: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele”. 22.6.
Pastor Levy de Abreu Vargas