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Pastoral da PIB Nilópolis

A GRAÇA É PARA QUEM QUER

“A fé é simplesmente a sua resposta à mensagem do amor e da Graça de Deus”. (Shane Callahan)

Não há dúvida que devemos viver de modo digno do amor de Deus. Inaceitável é que devamos viver de modo que nos tornemos dignos do amor de Deus.
Pensar que devemos agir de modo a ser recompensados com o amor de Deus é a proposta do legalismo. E o legalismo é um peso, que não conseguimos suportar sem sofrer, uma farsa, porque somos incapazes de fazer sempre o que é certo, e uma mentira, porque Deus não age como se humano fosse.

O amor de Deus não é como o nosso, que precisa ser alimentado com respostas. Ele nos amou primeiro, quando éramos completamente indignos. Deus nos ama não por nossa bondade, mas por causa da bondade dele.
Embora arraigada, a ideia de que devemos fazer algo para merecer a Graça de Deus (em forma de salvação ou de bênção) é a mais completa negação da Graça que Jesus veio anunciar, apresentar e disponibilizar.

Diante do nosso pecado, Deus entra em ação, oferecendo-nos perdão completo. Ele não oferece perdão a quem merece, mas a quem precisa. Ele não envia recursos a quem merece, mas a quem carece. Ele não abre a porta do céu a quem merece, mas a quem deseja. Ele não distribui bondades a quem merece, mas a quem almeja.

Como Graça não se impõe, Deus nos estende sua mão e espera que estendamos as nossas para recebermos o que precisamos e Ele quer nos dar. E Ele insiste:
“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”. Apocalipse 3.20

Pr. Israel Belo de Azevedo

Pastor Edvaldo Sousa

CRESCEI NA GRAÇA DE DEUS!!!

“Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora, como no dia da eternidade. Amém” (2 Pe 3.18).

A bíblia é a revelação de Deus para o ser humano. Não existe outro meio com tanta autenticidade que dê condições legitimas de conhecermos Deus. A falta do conhecimento bíblico gera crentes fracos e sem alicerce profundo no que diz respeito a conhecer a Deus. Sabemos que a oração é também um meio de relacionamento com Deus, mas, para a oração se tornar eficaz é preciso conhecer a Deus através da sua palavra.

Os pais da igreja, apóstolos e reformadores escreveram sobre a importância de conhecer a Deus através da sua palavra e consequência desse conhecimento é uma vida de rendição através da oração.

Em Oséias 4: 6 está escrito: meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. A falta de conhecimento não é sobre as falsas doutrinas, religiões, mitologias, é sobre o próprio Deus. Crescimento depende de vida. Isto é tão verdade espiritualmente quanto fisicamente.  Nós nascemos e depois crescemos. A Bíblia nos ensina que todos nós entramos no mundo espiritualmente mortos (Ef 2:1-3). Ser religioso não é suficiente. Jesus disse ao fariseu religioso Nicodemos (João 3:3), “Se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. Só Deus pode dar vida nova. Sem vida nova, o cristianismo torna-se moralismo. O cristianismo genuíno é uma questão da vida de Deus na alma do homem. Para crescermos, temos que nascer de novo. Crescimento é uma necessidade e não uma opção. A vida cristã é como andar de bicicleta: se nós não estamos nos movendo para frente, nós caímos.

O crescimento espiritual é um processo, não é instantâneo. Nós não podemos perceber a mudança que tivemos em nossas vidas, mas devemos ser capazes de olharmos para trás e vermos que amamos a Cristo mais agora do que há cinco anos atrás. Portanto, cresçamos na graça que vem do Senhor e Salvador Jesus Cristo. O princípio geral é: ” Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (1 Ped 5:5b). Crescer na graça envolve chegar a um maior entendimento sobre a santidade de Deus, sua justiça e Soberania; o que também faz com que nós vejamos mais de nossas próprias rebeldias, egoísmo e orgulho. Crescer na graça é ter a consciência de Isaías “Ai de mim, estou perdido”. E assim, vamos enxergar mais e mais de como Deus é grande em amor e graça.

Pr. Edvaldo Sousa (M. M.)

Multiplicar

Multiplicar Compaixão e Graça

“Ao ver as multidões, teve compaixão delas..” (Mt 9:36)

Na sua peregrinação pela terra, Jesus exalou compaixão e graça até a sua morte de cruz e ressurreição. Um Deus compassivo fez da sua vida, a verdadeira Vida para os que estivessem no seu caminho, não importando se judeu, grego ou romano, Ele aliviava suas dores e desfazia as obras de satanás.

Jesus ensina que ter compaixão é assimilar a dor alheia, a ponto de colocar-se no lugar do próximo, como o fez na cruz do calvário. Ter compaixão é intervir positivamente na vida do outro, minimizando ou livrando-o do incômodo da dor, da fome, da solidão, da profunda tristeza ou qualquer embaraço imposto pela vida. Exercer compaixão e graça não é um mero assistencialismo, embora tal prática não seja um fim em si mesmo. Se estimarmos, entre nós, ações de compaixão e graça, nos alinharemos aos sentimentos de Jesus, quando alimentou, curou, secou as lágrimas, devolveu o sorriso largo aos rostos sofridos e cheios de desalento, trazendo esperança.

Ações de compaixão e graça não devem trazer alívio à nossa consciência ou nos dar a sensação do dever cumprido. Algo mais eficaz está nas mãos da igreja de Jesus Cristo que deve ser oferecido ao mundo caído. A igreja tem o papel de abastecer o próximo do que vai libertá-lo do seu lastimável estado espiritual diante de Deus, pois Isaías afirma que aqueles que fazem para si veredas tortuosas, “não tem conhecimento da paz” (Is 59:8). Precisamos ser aqueles que promovam a paz; agentes que apontem ao homem o amor de Deus, mas também a rebeldia humana, a fim de que o homem “tenha paz com Deus.” (Rm 5:1)

Não precisamos nos equivocar como os discípulos no que tange ao propósito de Deus com os homens, como está relatado em Lucas 9.
A igreja primitiva “caia na graça do povo” não por que estava no meio do povo, vivendo com o povo, mas, porque Deus se manifestava no povo através da igreja. Que diferença maravilhosa a igreja fazia. Deus se revelava e esse reconhecimento era notório ao povo daquela cidade.

Nilópolis precisa ver em nós a mesma manifestação de Deus, através de práticas cheias de compaixão sincera e eficaz. No entanto, não há razão de ser se não demonstramos em nossos arraiais a mesma compaixão e graça no relacionamento com meu irmão; tornando relevante o fino trato, o perdão, a paciência, falando o que edifica o outro, caminhando mais uma milha, compreendendo sua limitação. Nossa demonstração de tolerância é nossa compaixão em exercício.
Não seremos lembrados por nossos maravilhosos cultos, ou eventos públicos, tampouco pela beleza do nosso templo, mas, quando exercermos a compaixão, e convergimos ações de compaixão e graça em favor das pessoas.

A maior expressão de compaixão e graça nos fora expressamente dada na cruz, por alguém que vendo o meu estado, doou-se por mim, tomou o meu lugar, fazendo-se pecado e maldição por mim, sabendo que eu não seria capaz de trazer salvação a mim mesmo.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Evangelismo & Missões

A Graça Que Engaja

A graça que engaja

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos
os homens.” (Tito 2.11)
Ao refletirmos sobre a poderosa transformação do
evangelho em uma vida, é imprescindível o reconhecimento
de que somente a graça manifesta de Deus tem
a capacidade para mudar completamente corações.
Sendo assim, uma espiritualidade biblicamente genuína
enfatiza a obra graciosa de Cristo como central e
tem como objetivo máximo a glória de Deus em qualquer
atividade. De tal modo, a ação graciosa de Deus
será sempre exaltada diante da completa depravação
do ser humano, em sua incapacidade para salvar a si
mesmo. Afinal, qual seria a capacidade humana para
libertar vidas dos vícios nas grandes cidades, renovar
esperança em sofridos corações sertanejos ou inspirar
jovens à plantação de igrejas por meio de relacionamentos
discipuladores em longínquas comunidades ribeirinhas?
Certamente, nenhum esforço humano é tão
poderoso para engajar e mobilizar corações, quanto a
eterna gratidão daquele que reconhece a graça salvadora
de Deus, e assim anseia por dar toda a glória àquele
que o salvou. Por isso, que esta graça transformadora
conduza cada coração no anseio pela proclamação
da glória de Deus à nossa nação!

Alex UemuraPastor da IB Paulistana em São Paulo/SP