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Sob o olhar do Pastor

“Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas…” Mt 9:36.
Em meio às suas peregrinações, Jesus entrava e saia das cidades onde ensinava, pregava o evangelho e curava as moléstias entre o povo.

Um dos sentidos mais caros ao ser humano é poder ver. Portanto, ao lançar o seu olhar às multidões, Jesus é movido de compaixão por ela. Ele tira o extrato de quem eram: “ovelhas desgarradas e errantes, que andavam sem um pastor”.

O amor não apenas o impeliu à multidão, mas Jesus se fez oferta por ela. Ele a enxergava sob o olhar de um Deus sensível, inclinado a minimizar suas dores, e transformar sua condição espiritual.

Assim como à época, hoje não faltam religiosos, tampouco templos. Em Jerusalém eram cerca de 400 sinagogas e os líderes se multiplicavam. Mas, por alguma razão, Jesus afirma que ainda faltavam “trabalhadores para a sua seara”.

Dia 02 de novembro estaremos no cemitério de Olinda, para levantarmos os olhos e vermos as mesmas multidões de “ovelhas desgarradas e errantes”, que Jesus assistia e nos compadecermos dela.

Gente que padece por não haver sobre suas vidas um olhar pastoral como o de Cristo.
Pessoas de quem Jesus diz: “Ainda tenho ovelhas que não são deste aprisco, também me convém agregar estas [...] e haverá um rebanho e um Pastor.” Jo 10:16.

A obra de Cristo foi concluída no mundo, e carece que hoje as multidões continuem sendo alvos do olhar de compaixão e graça da igreja.

Jesus não aguarda que membros de igreja exerçam sua atividade religiosa, mas que seu povo manifeste misericórdia em face da condição degradante que muitos vivem em nossa cidade.
Portanto, hoje, somos o fruto dos rogos por “trabalhadores para a sua seara”. Então, vejamos as multidões sob o olhar do Pastor – Cristo.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões&Evangelismo