O PODER DA MÚSICA!!!
A música exerce influencia na mente humana? Claro que sim. Já é uma tese comprovada cientificamente que desde dos tempos mais remotos os sons possuem poderes positivos ou negativos. Mas, o poder da música pode produzir influência de que maneira na vida das pessoas?
1)-Lado positivo: Alívio, cura, restaura, tranqüiliza, amor, saudades, alegria. P. ex. o alívio em 1 Samuel 16, Saul – Davi e sua Harpa; também – poder e força em II Crônicas 20: 14-23, a história de Jeosafá que venceu a seus inimigos.
2)-Lado negativo: Agressividade, briga, raiva, mau-humor, doença, estresse, transformação de comportamento para pior, etc. Por isso, a música pode ser usada para fins determinados, dependendo do alvo a ser atingido.
Nos tempos mais recentes, mais modernos, nós, os cristãos estamos diante de uma guerra musical em nossas igrejas. Precisamos do discernimento vindo do alto no tocante a escolha da música adequada ao culto a Deus. Falando um pouco de História bíblica, a palavra de Deus, como fonte principal, que consideramos de primeiro lugar, nos fornece preciosos elementos no que dizem respeito ao canto religioso. O povo de Israel, em termos de arte, caracterizou-se pela música. Nas festas religiosas e populares, no templo e nas sinagogas. Eles faziam com dinamismo e expressavam com sentimentos, por isso, o canto continuou através dos séculos, constituindo um grande elo de comunicação da alma com o Criador.
Os salmos, por exemplo, são um rico repositório dessas expressões. Com o surgimento dos primeiros cristãos, os cânticos nos cultos passaram a ser somente congregacional; pelo menos não há referências de uso de instrumentos e coros; porque, conforme os estudiosos, esses instrumentos eram considerados como profanos. Eram melodias escolhidas entre as mais simples das gregas, romanas e hebraicas (salmos). Já no século II ao IV, começaram a surgir músicas religiosas de difícil execução, foi diminuindo e só cantavam de modo responsivo. “Aleluias, e Améns, dando lugar assim, ao desenvolvimento do canto coral. Somente depois no século XVI, com o grande reformador Martinho Lutero, foi restabelecido o canto congregacional no culto. Nessa mesma época, o jovem de 26 anos, conhecido de João Calvino, que liderou o protestantismo francês e cuidou radicalmente do canto congregacional a ponto de eliminar o acompanhamento instrumental do canto congregacional. Dizendo que era para evitar qualquer tipo de distorção da melodia original.
Mas, daquele tempo para cá, as coisas mudaram e hoje nós temos toda liberdade para desenvolver as nossas elaborações de cultos.
O culto quem presta é a congregação, somos nós adoradores. Ela, a congregação é ativa e não passiva. Ela tem como função principal, expressar os seus sentimentos, confraternizar-se coletivamente. O que o canto congregacional não é: momento de distração ou de descanso, nem tapa-buraco, enquanto o pregador não chegar. Cremos no valor da música na edificação de uma Igreja alegre e forte. A Igreja de Cristo tem compromisso com a boa música. Devemos usá-la para dar aos salvos condições de crescimento sadio no seu relacionamento com Deus. Assim os anjos cantaram anunciando a chegada do Messias. No cárcere de Filipos a música foi instrumento usado pelo Espírito Santo para levar o carcereiro a Cristo.
Após a instituição da Ceia, Jesus cantou um hino para adentrar o jardim da agonia. No passado o rei Jeosafá (II Crônicas 20:20-22), venceu os inimigos de seu povo usando cânticos que glorificavam a Deus. Os anjos cantam quando um pecador crê em Cristo como Salvador e Senhor. Um dia juntos estaremos com o Senhor, onde o louvor será perfeito. AMÉM!!!
Pr. Edvaldo Sousa (M.M.)