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Nilton José da Silva

Primeiro Amor

Sou grato ao acordar,
sou grato ao me levantar.
Sou grato pelo pão, diante do Eterno em oração.
Sou grato por meus amigos, pela igreja, por meus irmãos em Cristo.
Sou grato por demandas boas e ruins que a vida proporciona a mim.
Em tudo dou graça!
Haverá sempre em meu coração : GRATIDÃO!!
Tudo porque o meu Deus, além de me dar vida, se importa comigo.
Então, quero ser instrumento dessa ação, estender ao meu semelhante a minha mão.
Levar a mensagem do meu Salvador
através de atitudes movidas por seu amor. Amor repartido, que cuida, dá esperança e transforma vidas. Amor verdadeiro, que emana do coração de Deus e me envolve por inteiro.
Por tanto amor, eu sou grato! Por isso, amo, porque Ele me amou primeiro.

Nilton José da SilvaRedação vencedora do II concurso de Redação&Desenho Missionário da PIBN “Porque Ele me amou.”

José Carlos Dias de Freitas

“Porque Ele me ama, reparto.”

Onde está a autenticidade de um cristão? Como reconhecê-lo em meio num mundo de desamor? Para essas perguntas, encontramos a resposta na carta de I Jo 3: 10 e 14. O amor é a marca do cristão; é quando somos reconhecidos como discípulos de Cristo. 1Jo 3:23 e Jo 13:35. É o que deve nos definir e permear nossas ações. Tudo que somos e fazemos, deve ter sua origem no amor, do contrário, seremos “como o metal que soa ou como o sino que tine.” (1Co 13:1)

Hoje, findamos mais uma campanha de missões, cujo objetivo é trazer à memória o nosso chamado missionário, despertando-nos para sermos, no mundo, o que Cristo diz que já somos: luzeiros e sal da terra.

A verdadeira nobreza do cristão não está no ato de repartir, tão somente, mas na compreensão bíblica de como fazê-lo: “..não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita;” Mt 6:3. Tão importante quanto repartir é ter a motivação correta.

Campanha missionária nada tem a ver com dinheiro, mas com oferta de um coração generoso e regenerado. Deus chama os jovens e adultos para ofertarem uma porção do seu tempo com projetos das juntas missionárias de evangelização pelo Brasil, para encherem a terra do conhecimento da glória do Senhor.

Um dos textos mais apaixonantes que tenho compartilhado, está em 2Co 8, que fala das igrejas da Macedônia, que, em meio à tribulação e profunda pobreza, abundavam no gozo e riquezas de generosidade voluntária. Uma igreja que insistiu por participar do socorro financeiro a outros irmãos da Judéia, que passavam necessidade, sendo ela mesma uma igreja pobre.

Um critério para repartir conforme a Palavra de Deus é sermos a própria oferta missionária. Dentre nossos irmãos macedônios muitos não tinham o que dar, no entanto, “a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus”, 2Co 8:5. Esses cristãos ofertaram os seus corações antes do valor financeiro para sanar aquela necessidade.
“Porque Ele me amou, reparto”, é o resultado de um coração que ama. Não reparto a partir da necessidade alheia, exclusivamente; não da sobra do meu tempo, ou da minha juventude, mas a partir do seu amor que em mim opera.

José Carlos Dias de Freitas
Min. Missões&Evangelismo

José Carlos Dias de Freitas

“Porque Ele me amou, eu oro.”

Jesus não fez da oração uma chave para a realização da sua vontade. Enquanto orava no Getsemani, afastou-se dos seus discípulos e, entristecendo-se, e cheio de angústia, prostrou-se com rosto em terra e orou: “Meu Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja como eu quero, mas sim como tu queres.” Mt 26:36-38.

Sabedor do seu propósito na terra, O Cristo não colocou suas possibilidades como principais diante do Pai, tampouco sugeriu uma “saída pela direita” da cruz, mas convicto de que o plano de Deus para sua vida era soberano, submeteu-se.

Hoje, nossa inclinação à oração tende, muito mais, no sentido de solucionarmos e sermos aliviados dos problemas da vida – daquilo que nos traz ansiedade e desconforto. No entanto, ao orar, preciso fundamentar minha conversa com Deus, a partir do conhecimento que tenho sobre Ele e dos seus planos para mim.

A oração não é um tiro no escuro. Não é colocar diante de Deus possibilidades remotas, para que sejam rapidamente avaliadas por Ele, enquanto ansiosamente aguardo. Orar, no sentido de sermos transformados à “estatura de Cristo”, e pedir forças para cumprir o chamado missionário que todos recebemos, tornou-se quase que uma utopia no meio evangélico – algo distante e pouco necessário.

Na oração do Getsemani, o Mestre já sabia o que o aguardava. Sua oração traz o bálsamo de Deus e o fortalecimento de suas convicções de homem em pleno cumprimento da vontade do Pai.

Temos um mundo que “espera a manifestação dos filhos de Deus”, e esse mesmo mundo “geme com dores de parto.” Rm 8:19 e 22.
Na Sua oração, Jesus viu a mim e a você, como pessoas que precisavam da sua morte, para hoje termos a Vida Dele em nós.

Minha oração é que Deus nos conceda a ousadia de Cristo no Getsemani, que não se permitiu desviar do alvo, mas apenas obedecer, agindo a partir da compreensão do seu propósito de vida.

“Porque Ele me amou, eu oro”, para que minha oração se ajuste ao propósito de Deus para minha vida.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões&Evangelismo

José Carlos Dias de Freitas

“Porque Ele me amou” – Multiplico Discípulos

Não é a força nem o poder, mas o amor que motiva o ser humano as mais nobres atitudes. Ele é capaz de empenhar sua vida em favor de um propósito, e romper as barreiras sociais, religiosas e culturais em si mesmo.

Multiplicar discípulos é um mandamento deixado por Cristo. Ele amou e ensinou com o objetivo de que fossemos, hoje, tão incisivos quanto Ele no cumprimento da vontade do Pai – “Ide, fazei discípulos..” Mt 28:19.

Jesus confiou aos seus amigos o mais profundo do seu coração. Ele chorou por seu amigo Lázaro, lamentou sobre Jerusalém, e os incitou que orassem com Ele no momento de sua angústia no Getsêmani.
Estar com alguém, ensinar-lhe as escrituras, não é exclusivamente multiplicar discípulos. Jesus imprimiu de forma indelével nos seus, o seu propósito de vida – “dar a sua vida pelos amigos”, IJo 3:16, pois “Não existe maior amor do que este: de alguém dar a própria vida por causa dos seus amigos.” Jo 15:13. Ele queria que seus discípulos andassem e amassem como Ele.
Paulo mostra que multiplicar discípulos é dedicar sua vida, abdicando do seu bem estar, da segurança de seus planos, para formar Cristo em outras pessoas.

Na iminência de entrar em Jerusalém, Paulo é avisado pelo Espírito, e ratificado por outros irmãos de que ali o “esperam prisões e tribulações.” O apóstolo estava “pronto não só a ser preso, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus.” Atos 20:23 e 21:13b. O compromisso de Paulo na multiplicação de discípulos é constrangedor e inspirador, ao menos para mim. Ele trata essa multiplicação como uma ação urgente e imperiosa.

Nossa Junta de Missões Nacionais mantém, em todos os estados do Brasil, projetos missionários com o objetivo de multiplicar discípulos de Cristo em campos pioneiros, com ênfase nos povos não alcançados. Em 2019, os batistas brasileiros organizaram 13 novas igrejas em nosso país. Somos hoje 925 missionários batistas, onde 70% deles atuam entre os povos menos evangelizados. Em 2019, foram criados 73 novos projetos de plantação e revitalização de igrejas; e 1.170 batismos realizados por meio de Missões nacionais. Suas ofertas e orações têm promovido essa obra.

Portanto, “Porque Ele me amou”, multiplico discípulos, e promovo condições para que nossos missionários sejam instrumentos de Deus no crescimento e fortalecimento de igrejas espalhadas em nosso território. Façamos isso, Porque Ele nos amou.

José Carlos Dias de Freitas
Ministro de Missões & Evangelismo