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Primeira Igreja Batista em Nilópolis

Oportunidades de apresentar a esperança na Amazônia

Os desafios do campo missionário sempre foram e continuam sendo os mais diversos. Neste tempo, no qual enfrentamos uma pandemia, as crises aumentaram ainda mais, porém, neste mesmo momento, encontramos grandes oportunidades de servir.

Foi em um momento de grande sofrimento que o povo de Israel, conforme descrito em Êxodo 2:24, clamou e Deus enviou Moisés para conduzi-los para fora do Egito. Assim também aconteceu no momento de crise do povo amazonense – ele clamou a Deus e ações de compaixão e graça começaram a ser realizadas em todo o estado do Amazonas, através do S.O.S. Manaus.

Até o terceiro mês do ano já havia sido distribuídas, de maneira ordenada e direcionada, mais de 6.000 cestas básicas, totalizando 84 toneladas de alimentos; durante a entrega dessas doações, pudemos ver claramente a ação e o poder de Deus. Alcançamos uma família que mora em um local muito humilde e que, entre as muitas necessidades, uma delas se destacava: há cerca de um mês uma garotinha de 8 anos estava acamada, com fortes dores em sua perna. Depois de uma conversa com a família e avaliando toda a situação, percebemos que ela deveria ser levada ao hospital com urgência. Assim, colocamos a menina no carro, com sua tia, e as levamos ao hospital, onde foi rapidamente atendida e no mesmo dia foi submetida a uma cirurgia. O médico que a atendeu disse: “Ainda bem que vocês a trouxeram, pois se deixasse mais um dia ela poderia perder a perna”. Essa foi mais uma oportunidade que Deus nos deu, neste tempo, de alcançar pessoas com o amor de Deus e apresentar-lhes a verdadeira e única esperança para a humanidade: Cristo.

Mesmo em momentos de grandes crises, devemos aproveitar a oportunidade de declarar a Salvação por meio de Jesus, porque esta é a nossa missão.

Pr. André Matheus
Missionário de Missões Nacionais na Amazônia

Pastor Levy de Abreu Vargas

TESOUROS EM VASOS DE BARRO

Em 1947, um grupo de Beduínos encontrou ao acaso centenas de vasos de barro nas cavernas de Quran, uma região próxima ao Mar Morto em Israel. Dentro desses vasos havia centenas de pergaminhos com textos inteiros de livros do Velho Testamento além de outros documentos. Estudos arqueológicos provaram que os documentos tinham mais de dois mil anos e só ficaram preservados por estarem dentro dos potes de barro em um local de baixa umidade. Esses documentos ficaram conhecidos como os pergaminhos do Mar Morto e seu valor é incalculável.

Em sua segunda carta aos cristãos de Corinto, o Apóstolo Paulo compara o ministério Pastoral a um tesouro guardado em vasos de barro (II Coríntios 4.7) e é verdade, os pastores são anjos de Deus enviados ao mundo com a missão de levar os homens a Deus, mas eles mesmos estão sujeitos às mesmas fraquezas e paixões que todos os mortais, portanto sua embalagem é frágil, mas o conteúdo tem muito valor.

Os pastores são despenseiros dos mistérios de Deus, são porta-vozes e intérpretes do próprio Deus, são canais para abençoar, validar e legitimar atos que dependem da bênção de Deus. São eles que dedicam nossos filhos, batizam, casam, celebram as bodas e sepultam com as honras cristãs os nossos mortos. Estão mais presentes na tristeza que na alegria, mais na enfermidade que na saúde. São eles que consolam e confortam as nossas almas. Em suas mãos estão contidas as bênçãos do Senhor, mas são humanos.

Há pastores vaidosos, levianos e até mercenários que se aproveitam do rebanho para enriquecer, vender amuletos (Óleo, sal, folhas de oliveira e até água ungida contra o Covid) e eleger políticos para proteger seus interesses, mas esses são nuvem sem água e névoas levadas pela tempestade, para os quais está reservada a escuridão das trevas.

Contudo, a esmagadora maioria dos pastores são homens e mulheres probos, lideres de pequenas e até grandes congregações que primam pela pregação da palavra e pelo ensino das sãs doutrinas, sabendo que darão contas a Deus do que fazem e do que deixam de fazer. Para esses e tão somente para esses, a Igreja entendeu separar o segundo domingo de Junho para homenageá-los pela lisura como conduzem o ministério.

A PIBN tem um colegiado de pastores que graças a Deus, até aqui, honraram o ministério e à Igreja e a eles dedicamos esse texto. O livro de Hebreus nos exorta: “Lembrai-vos dos vossos Pastores… Hebreus 13.7 e17”.

Pastor Levy de Abreu Vargas