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Primeira Igreja Batista em Nilópolis

PARA VIVER A COMPAIXÃO

Quando vemos algo errado à nossa volta, tendemos logo a julgar e a condenar. Quando recebemos um insulto, é comum respondermos com outro insulto, geralmente mais pesado. Quando vemos uma necessidade, podemos ignorá-la ou imaginar alguém que possa atendê- la, não nós. Podemos fazer outras escolhas. Diante de algo errado, podemos esperar até que a Graça de Deus julgue. Depois de examinar o assunto e precisarmos julgar, que julguemos com graça, que é como gostaríamos de ser julgados no nosso caso. Quando insultados, podemos deixar que a Graça de Deus nos envolva, antes de reagirmos.

Diante da necessidade do outro, podemos nos esforçar para supri-la com uma palavra significativa, quando só uma palavra basta, ou com um gesto efusivo, quando ele pode mudar as coisas.

Quando pensamos e agimos com graça, nunca nos arrependemos. E não podemos dizer o mesmo do contrário. Estamos prontos para viver a compaixão. Alcançamos nosso apogeu espiritual e emocional quando ajudar se torna nossa alegria, uma grande alegria. Somos felizes quando ajudamos sem notar que ajudamos. Somos plenos quando procuramos formas de ajudar naturalmente. Entendemos o sentido da vida quando ajudar não é um verbo que conjugamos para impressionar. Compreendemos a nossa missão quando não precisamos de aplausos, e por isto não os buscamos, quando fazemos o bem. Estamos bem quando, se possível, nosso gesto fica anônimo. Estamos realmente bem quando, numa reunião em que nomes são mencionados, não esperamos a citação do nosso. Esqueceram-nos? Não nos importa.

Estamos em harmonia com o ideal de Jesus quando ajudar é para nós um privilégio; tendo tido o privilégio de receber, temos o de dar.
O nosso coração pulsa no compasso da Graça de Deus quando o compromisso de ajudar não é um peso, nem uma prisão, mas leveza e liberdade. Quando a nossa mente se concentra em fazer o bem, sem desistirmos, apesar da maldade em volta, ela se torna alegremente centrada em Cristo. Ajudar alegra. Ajudar nos alegra.

Afinal, “Jesus Cristo deu a si mesmo por nós, a fim de nos remir de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, dedicado à prática de boas obras” (Tito 2.14).

Israel Belo de Azevedo

Primeira Igreja Batista em Nilópolis

Viva a compaixão

A escolha do tema da campanha de Missões Mundiais para 2022 está diretamente ligada ao momento em que a humanidade viveu nos últimos dois anos. Lidar com a pandemia da Covid-19, que nos trancou em casa, nos afastou de pessoas queridas e nos fez enxergar a morte mais de perto, nos levou a pensarmos menos em nós e mais em Cristo e enxergarmos como Deus opera milagres em nosso cotidiano. E o que é viver a compaixão, senão vivermos em favor do próximo?

No final da sua carta aos Gálatas, o apóstolo Paulo escreveu: “Sem mais, que ninguém me perturbe, pois trago em meu corpo as marcas de Jesus” (6.17). É impossível viver a compaixão de Cristo sem ter Suas marcas em nossas vidas. Paulo as teve. Agora é a nossa vez de carregarmos as marcas de Jesus em nossas vidas.

O dicionário nos diz que “compaixão” significa compreender o estado emocional de outra pessoa. O sentimento de compaixão está associado a um desejo de aliviar ou minorar o sofrimento de alguém, bem como demonstrar especial gentileza para com aqueles que sofrem. Ou seja, é um sentimento que nos leva à ação de ajudar.

Quando vivemos a compaixão de Cristo, o serviço vem naturalmente e as pessoas se abrem para o Evangelho.
A compaixão era o que movia Cristo às multidões, como em Marcos 6.34, “Pois Jesus saiu do barco e viu uma grande multidão, teve compaixão deles”.

E assim como um vírus, a compaixão também é contagiosa. Mas ao invés de levar ao fim, ela produz vida!

Talvez hoje você não possa demonstrar sua compaixão por pessoas de outros países de forma presencial, assim como têm feito os missionários de Missões Mundiais, mas pode concretizá-la através de suas ofertas e orações. Ou quem sabe falando a outras pessoas com grande amor pela obra missionária. A sua demonstração de compaixão pelo próximo pode mobilizar muitos.

Em cada situação, Deus nos traz uma lição. E na pandemia não foi diferente.

Aprendemos que para viver a compaixão fora de casa, temos que vivê-la dentro de casa.

Ao longo desta campanha, você e sua igreja serão motivados a viver a compaixão de Cristo de forma prática, amando e servindo ao próximo. É tempo de deixar Cristo viver em você.

Viva a compaixão!

Pr. João Marcos Barreto Soares
Executivo de Missões Mundiais